Ranniel Martins: Controle Interno, peça-chave para uma gestão eficiente
Novos tipos de estruturas corporativas e avanços na tecnologia da informação surgem a cada dia exigindo adaptação e gestão perspicazes. Para isso, é necessário que as organizações possuam um sistema de controle interno eficaz. Nesse universo de mudanças e transformações, a estrutura que cerca o Conselho Regional de Contabilidade de Goiás não fica alheia a isso. Nesse sentido, a área de Controle Interno se faz uma peça-chave na estrutura executiva da autarquia. À frente dela, foi nomeado na atual gestão como vice-presidente, o contador Ranniel Martins.
Professor universitário e servidor público de carreira da Prefeitura Municipal de Goiânia, Ranniel possui uma vasta experiência que compartilha dia a dia com o CRCGO. Na entidade, compete a ele coordenar a Vice-Presidência do Controle Interno. Desde apresentar a proposta orçamentária, bem como designar os processos para relato da Câmara de Controle Interno distribuindo as tarefas e levando as denúncias quando necessário ao Plenário do Conselho, objetivando as devidas tratativas e providências a serem tomadas.
A Vice-Presidência atua em caráter orientativo e preventivo com cautela, traçando ações estratégicas e auxiliando os gestores nas tomadas de decisões. Ela é responsável por assessorar no planejamento, no controle e na avaliação da execução orçamentária e financeira do CRCGO, sobretudo em relação à aplicação dos recursos. O resultado é uma gestão eficaz e uma prestação de contas transparente.
Durante o bate-papo exclusivo, Ranniel destaca o papel do Controle Interno e reforça o seu objetivo de dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado. Com uma conduta eficiente e moderna, o vice-presidente explora os recursos tecnológicos disponíveis, propõe inovações para aprimorar sua gestão e enfrenta os desafios contemporâneos, principalmente em relação a contabilidade e as práticas de auditoria que fazem parte de seu ofício. Confira na íntegra a entrevista.
Qual é o papel do Controle Interno no Conselho?
R- O Controle Interno dentro do Conselho Regional de Contabilidade desempenha um papel relevante e fundamental na garantia da eficácia, transparência e conformidade das operações e decisões, principalmente no emprego dos recursos financeiros. legalidade das normas internas emitidas, dos controles de arrecadação das receitas, dos processos de contratação/aquisição, bem como os contratos firmados e as renovações. Também é de responsabilidade do Controle Interno a supervisão de bens patrimoniais e seus registros contábeis, e a averiguação das despesas. Nosso objetivo é atuar em caráter orientativo e preventivo a fim de auxiliar a gestão nas tomadas de decisão, por meio da Auditoria Interna.
Como vocês atuam para oferecer a eficiência e transparência nessa área?
R- A transparência das informações, além de possuir um papel fundamental no combate à corrupção em qualquer âmbito, viabiliza a contribuição tempestiva aos profissionais da contabilidade e fornece elementos para que o Conselho se torne cada vez mais eficiente e não menos importante, ser efetivo.
Quais são os maiores desafios que você enfrenta à frente desta Vice-Presidência?
R- Os desafios são muitos, contudo destaco os recursos humanos. Conseguir delegar tarefas e processos parece ser algo trivial em qualquer lugar, mas é um dos maiores desafios no que tange o processo de liderar. É por meio dos colaboradores que as ações acontecem, embora seja um trabalho em conjunto onde cada um tem sua parcela. Transparece ser natural, mas isso se dá diante do engajamento de todos.
Como o Controle Interno colabora com outras áreas da organização?
R- A Vice-Presidência de Controle Interno constitui-se um conjunto de instrumentos que possibilita ao Conselho seguir determinada direção. Ela norteia de forma coerente e sempre atenta para os diversos setores, a fim de identificar os planos de ações propostos. Com isto, temos a vantagem de prever e a possibilidade de poder seguir naquele sentido identificado, ou se caso for necessário, corrigir se porventura houver alguma falha, tudo isso para chegar ao patamar almejado.
Diante do cenário de constante evolução tecnológica, como o Controle Interno tem se adaptado para manter a área otimizada?
R- Gosto de enfatizar a Tecnologia da Informação na ótica de que é um fator decisivo tanto no ambiente interno como no externo. Afinal ela promove agilidade nos processos e também nos resultados. Destaco também que fomos um dos primeiros regionais do Sistema CFC/CRCs a adotar o Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Demos um salto gigantesco na agilidade e nos resultados das ações e processos. É algo quase surreal, pois quanto mais consistente for o sistema de informações à disposição do Conselho, maior será sua capacidade de reação perante as constantes mudanças tecnológicas, principalmente, no quesito agilidade e transparência.
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Comunicação CRCGO, Thaillyne Rodrigues