Einstein Paniago: Assuntos Políticos e Institucionais, o fortalecimento da imagem do CRCGO perante a sociedade

Responsável por promover e manter o diálogo mais próximo com as instituições e a sociedade. Essa é uma das características que definem a Vice-Presidência de Assuntos Políticos e Institucionais do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás. À sua frente está o contador Einstein Almeida Ferreira Paniago. Com um currículo extenso e mais de uma década dedicada ao Conselho, o também secretário municipal da Fazenda de Aparecida de Goiânia, reúne capacidade técnica para exercer ambos os cargos.

Entre os papéis desempenhados está a constante busca para o fortalecimento da imagem do CRCGO e da classe contábil perante a sociedade goiana. Seu intuito é manter e coordenar o relacionamento institucional do Regional com os órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como com as instituições da sociedade civil organizada, estreitando as relações institucionais. Para Einstein, as ações desenvolvidas ao longo da gestão visam a valorização da profissão que atua como uma voz consultiva contribuído para o desenvolvimento socioeconômico do País.

Na entrevista especial desta semana, o vice-presidente Einstein Paniago conta sobre as prerrogativas que regem sua Vice-Presidência, os desafios do trabalho e as principais estratégias adotadas pela sua área para promover a valorização e o reconhecimento da classe contábil perante a sociedade. Para ele, a classe contábil está muito bem posicionada em Goiás, no Brasil e no mundo. Leia na íntegra.

Qual é o papel do vice-presidente de Assuntos Políticos e Institucionais dentro do CRC?

Einstein- O vice-presidente de Relações Institucionais e Assistência Social tem entre as funções regimentais a responsabilidade de Coordenação da Câmara Técnica correlata, bem como supervisão de comissões técnicas nas áreas de sua atuação ou cuja missão foi atribuída pela Presidência. Tem também a função de assessoramento mais direto à Presidência nas relações institucionais do Conselho Regional e de integrar com voz e voto o Conselho Diretor.

Quais são as principais estratégias adotadas pela sua área para promover a valorização e o reconhecimento da classe contábil perante a sociedade?

E- Várias são as estratégias adotadas para a valorização da classe perante a sociedade goiana. Indo de ampliação da representação nos colégios tributários municipais e estadual, ampliação da representatividade em colegiados de desburocratização ou compliance da relação empresarial com o poder público, até a articulação conjunta com demais diretorias da verificação do aprimoramento de capacitações continuadas e fiscalizações educativas.

Quais são os maiores desafios que a Câmara de Assuntos Políticos Institucionais enfrenta?

E- O reconhecimento dos Poderes e órgãos de destaque constitucional quanto as diversas competências privativas do profissional da contabilidade devidamente habilitado e a importância da fiscalização colaborativa quanto ao exercício ilegal da profissão. Seja ela por meio de atuação conjunta a diversos órgãos públicos parceiros e/ou por meio de inúmeros mecanismos legais para a proteção da sociedade e de um dos seus mais caros bens: o patrimônio material e imaterial monetariamente avaliável e contabilizável.

Como você avalia o reconhecimento da classe contábil perante a sociedade goiana hoje? E quais são os planos e metas para se atingir até o fim da gestão?

E- A Classe Contábil está muito bem posicionada em Goiás, no Brasil e no mundo. O ambiente de mudanças tanto estruturais – quanto as novas matrizes organizacionais, tais como as holdings, novas regulamentações das sociedades de propósito específico e das sociedades em cotas de participação, diversificação dos tipos de pessoas jurídicas do terceiro setor – como também no plano das regulamentações tributárias e das demonstrações contábeis nos novos mercados internacionalmente consorciados, exigem cada vez mais profissionais com capacidade técnica teórica e prática nas dimensões da contabilidade e sua transição acelerada para plataformas tecnológicas com customizações constantes dados os recorrentes ajustes dos marcos normativos. O profissional que disponha como melhor preparado, independentemente das competências legalmente privativas, é o contador. Nesse cenário, riscos inerentes potencializam oportunidades orgânicas. Pelo supra exposto, as metas se referem necessariamente a maximização da evidenciação à sociedade e aos Legisladores quanto a relevância de uma melhor parametrização e fiscalização das competências do profissional da contabilidade, pois maiores delegações implicam em ampliação das responsabilidades e consequente demanda por acompanhamento profissional.

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Comunicação do CRCGO, Thaillyne Rodrigues