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Vice-presidente Administrativo do CRCGO ministra palestra sobre Contabilidade Criativa – Caso Lojas Americanas

Vice-presidente Administrativo do CRCGO ministra palestra sobre Contabilidade Criativa - Caso Lojas Americanas
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Vice-presidente Administrativo do CRCGO ministra palestra sobre Contabilidade Criativa – Caso Lojas Americanas

A convite do Centro Universitário Unifasam, o vice-presidente Administrativo do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO), Henrique Ricardo Batista, ministrou uma palestra sobre Contabilidade Criativa – Caso Lojas Americanas. O encontrou ocorreu na noite desta sexta-feira, 26, e contou com a participação dos alunos do curso de Ciências Contábeis da universidade.

Na ocasião, Henrique deu vários exemplos de contabilidade criativa, tais como: criar empresas offshore para transferir dívidas ou ativos problemáticos; reconhecer receitas antecipadamente ou adiar despesas para melhorar o resultado do exercício; usar estimativas contábeis excessivamente otimistas ou pessimistas para manipular as expectativas dos investidores; ou até mesmo a alteração dos métodos de depreciação dos ativos para reduzir as despesas e aumentar o lucro, entre outros casos.

O vice-presidente ainda abordou sobre os riscos da contabilidade criativa e trouxe como exemplo o caso das Lojas Americanas que publicou um fato relevante em 11 de janeiro de 2023, comunicando que foram detectadas inconsistências em lançamentos contábeis em seu balanço, estimadas em R$ 20 bilhões. Segundo ele, o que pode ter acontecido com as Americanas foi em relação ao risco sacado que é uma operação financeira na qual uma empresa usa seus recebíveis de clientes como garantia para obter financiamento de um banco. O banco paga aos fornecedores da empresa, e a empresa paga ao banco o valor financiado com juros.

“Essa operação pode causar distorções na contabilidade da empresa se ela não registrar corretamente a dívida com o banco como passivo ocasionando inconsistências em lançamentos contábeis redutores da conta de fornecedores como foi anunciado pela varejista”.

Henrique também falou sobre os benefícios do risco sacado e como deve ser precedido tanto pela empresa compradora quanto pela empresa fornecedora. Para finalizar, ele trouxe à luz algumas formas de evitar a contabilidade criativa. “Contar com a orientação de um profissional da contabilidade qualificado e ético, que possa orientar sobre as melhores práticas e normas contábeis vigentes; apostar em tendências para a área contábil, como o uso de tecnologia, automação e integração de sistemas, que podem facilitar o registro e a análise das informações financeiras; e, sobretudo seguir os princípios da responsabilidade fiscal, social e ambiental, buscando não apenas o lucro, mas também o bem-estar dos stakeholders e da sociedade em geral”, explicou.

A reprodução deste material é permitida desde que a fonte seja citada
Comunicação CRCGO, Thaillyne Rodrigues – Jornalista

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