CRCGO palestra sobre a contabilidade das empresas no terceiro setor durante IntegraUniFanap, em Aparecida de Goiânia
CRCGO palestra sobre a contabilidade das empresas no terceiro setor durante IntegraUniFanap, em Aparecida de Goiânia
A convite do Centro Universitário de Aparecida de Goiânia (UniFanap), o coordenador da Comissão do Terceiro Setor do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO), José Ricardo Xavier palestrou, na terça-feira,14, sobre ‘A Contabilidade das Empresas no Terceiro Setor’. A ação faz parte da 12ª edição do IntegraUniFanap, que é a integração dos cursos da instituição que conta com palestras, mentorias e uma programação cultural.
De modo técnico e objetivo, José Ricardo afirmou que o intuito era esclarecer quanto à importância de compreender a diferença entre contabilidade aplicada ao terceiro setor e a contabilidade comercial que apresenta regras distintas. O coordenador também ressaltou os mecanismos que contribuem para a transparência e para o controle, especialmente quando isso envolve gasto público. Partindo da premissa básica que todo gestor deve ter consciência de como gastar bem o dinheiro público, são os profissionais da contabilidade que são responsáveis por registrar os lançamentos. Uma vez que eles têm arcabouço e mecanismos instrumentalizados para realizar essas atividades que muitas vezes é feita com a supervisão dos órgãos de controle.
José Ricardo também destacou a Interpretação Técnica Geral (ITG) 2002 (R1) – Entidade sem finalidade de lucros, norma que regulamenta a contabilidade das entidades do Terceiro Setor. Esclarecendo sobre o tratamento contábil que deve ser dispensado às subvenções e ao trabalho voluntário. A ITG 2002 (R1) determina que as subvenções concedidas a pedido, e em caráter individual, devem ser reconhecidas como receitas no resultado das entidades, observado o disposto na NBC TG 07 (R2) – Subvenção e Assistência Governamentais. Para José Ricardo é preciso que isso fique muito claro para os alunos, pois são esses pontos que podem causar muitos erros. Ele esclarece ainda que, os tributos objeto de renúncia fiscal não precisam devem ser registrados como se fossem devidos, tampouco em contas de resultado, bastando relacioná-los nas notas explicativas.
Ao final, José Ricardo apresentou o Manual de Práticas Contábeis do Terceiro Setor, feito elaborado pela comissão do CRCGO em parceria com outras entidades. “Esse manual é um contributo para orientação dos contadores e contadoras, e de toda a classe contábil na elaboração das demonstrações contábeis das organizações, para que elas atendam as melhores práticas”, destacou. Segundo o coordenador da Comissão, a contabilidade dessas organizações é um instrumento importantíssimo para a fiscalização, controle dos recursos públicos que são repassados para essas entidades.
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Comunicação CRCGO, Thaillyne Rodrigues