CRCGO participa de audiência pública na Alego sobre enfrentamento à violência contra a mulher

Em apoio à luta pelo fim da violência de gênero e pelo fortalecimento de políticas públicas de proteção às mulheres, o Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO) marcou presença na audiência pública “A Dor do Feminicídio”, realizada na tarde da última segunda-feira, 20 de outubro, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

Representaram a entidade a presidente do CRCGO, Sucena Hummel, e as integrantes da Comissão da Mulher Contabilista, Clenice Caixeta (coordenadora) e Flávia Maria, reafirmando o compromisso da classe contábil com causas que envolvem responsabilidade social e cidadania.

A audiência foi uma iniciativa da deputada estadual Dra. Zeli (União Brasil), procuradora especial da Mulher na Alego, com o apoio da deputada federal Silvye Alves (União Brasil). O encontro, realizado na Sala das Comissões Júlio da Retífica, teve como objetivo promover o debate sobre os crescentes casos de feminicídio e violência doméstica no estado e no país, reunindo autoridades, lideranças políticas, representantes de instituições e familiares de vítimas.

Durante a abertura, a deputada Dra. Zeli destacou a gravidade da pauta e a necessidade de medidas legislativas mais severas no enfrentamento à violência contra a mulher. “Estamos aqui para ouvir, trocar ideias, cada uma de acordo com a sua vivência. Infelizmente, concluímos que o melhor caminho para minimizar os crimes contra as mulheres são punições mais severas. E isso está nas mãos do Poder Legislativo Federal, que pode modificar as leis e lutar para que as coisas mudem”, declarou.

A deputada federal Silvye Alves, por sua vez, fez um discurso contundente ao relatar casos reais de violência e lamentar a lentidão do sistema de justiça. “A violência é real, não se trata de uma modinha, precisa ser combatida incansavelmente. A gente não se mata, a gente não se bate, a gente apanha, a gente está sendo morta”, afirmou, ao mesmo tempo em que compartilhou sua indignação por responder a processos movidos por homens denunciados por ela.

Para a presidente do CRCGO, Sucena Hummel, a presença da entidade nesse tipo de iniciativa reforça seu papel institucional na construção de uma sociedade mais justa. “Mais do que atuar pela valorização da profissão contábil, o CRCGO tem o dever de contribuir para a transformação social. Participar desse debate é também uma forma de dar voz às mulheres da nossa categoria e de apoiar o combate a toda forma de violência e desigualdade”, afirmou.

A coordenadora da Comissão da Mulher Contabilista, Clenice Caixeta, também destacou a importância do engajamento das instituições de classe na defesa das mulheres. “É fundamental que estejamos presentes, como representantes de uma categoria em que as mulheres têm cada vez mais protagonismo, para somar forças nesse movimento de resistência, acolhimento e mudança. Precisamos romper o silêncio e ocupar os espaços de decisão”, ressaltou.

A participação do CRCGO no evento reforça o engajamento institucional da entidade em pautas que transcendem o universo contábil, promovendo a valorização da mulher em todos os espaços, o respeito à dignidade humana e a construção de uma sociedade mais equitativa e segura para todos.

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Comunicação CRCGO, Thaillyne Rodrigues