Presidente do CRCGO participa de encontro com ministro do Trabalho para discutir impactos de medidas no setor produtivo

A presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO), Sucena Hummel, o vice-presidente de Controle Interno do CRCGO, Ranniel Martins e a chefe de Gabinete, Priscilla Rodrigues, participaram, na manhã desta quinta-feira (03/07), de uma importante reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. O encontro, promovido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), reuniu empresários, parlamentares e representantes de diversas entidades classistas para debater os efeitos das recentes normas federais sobre o setor produtivo goiano.

Representando o Fórum das Entidades Empresariais de Goiás (FEE-GO), o presidente da Fecomércio-GO e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Marcelo Baiocchi, entregou ao ministro um ofício com críticas técnicas à NR-01, à Portaria 3.665/2023 e à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2025. O documento expressa preocupação com os custos e entraves que essas normas representam, especialmente para micro e pequenas empresas.

A presidente do CRCGO, Sucena Hummel, destacou a importância da participação do Conselho nesse tipo de debate:
“O setor contábil é diretamente impactado pelas mudanças regulatórias e trabalhistas. Estamos aqui para reforçar o compromisso da classe contábil em colaborar com um ambiente mais seguro, justo e viável para os negócios e para o trabalhador.”

Durante sua fala, o ministro Luiz Marinho afirmou que as mudanças devem ser construídas com equilíbrio:
“Depende muito do processo de negociação entre o empresário e o trabalhador. Para a escala de trabalho, é preciso que as partes amadureçam e construam gradativamente o processo, e é isso que o governo recomenda.”

Entre os principais pontos levantados no encontro estão os impactos financeiros causados pela exigência de treinamentos obrigatórios da NR-01, as limitações impostas pela Portaria 3.665/2023 para funcionamento em feriados — considerada um obstáculo para setores como o comércio e turismo — e os riscos econômicos da PEC 8/2025, que propõe a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais sem redução salarial.

O presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Sescon-Goiás), Edson Cândido, também esteve presente, reforçando a preocupação do segmento empresarial contábil com as propostas em debate e se unindo às lideranças que pedem mais diálogo e flexibilização das medidas.

Além da comitiva do CRCGO e do Sescon, o encontro contou com a presença do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel; da deputada federal Adriana Accorsi; do deputado estadual Mauro Rubem; do presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias do Estado de Goiás (FACIEG), Márcio Luis da Silva; do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Flávio Rassi; de presidentes de sindicatos empresariais e de representantes do Ministério do Trabalho em Goiás.

Já o vice-presidente de Controle Interno, Ranniel Martins, ressaltou que a escuta ativa e a participação institucional do CRCGO fortalecem a interlocução entre governo e setor produtivo:
“O diálogo técnico é essencial. Temos que garantir que as normas sejam aplicáveis na prática e não apenas no papel, principalmente para as pequenas empresas que sustentam grande parte da economia local.”

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Comunicação CRCGO, Vitor Carvalho, estagiário em Comunicação Social e Habilitação em Jornalismo, supervisionado por Kamilla Lemes.